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Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunolog�a SLaai
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Corn-induced anaphylaxis: rare but possible
Ana Paula Brito Dias1; Daniela de Abreu e Silva Martinez1; Sergio Duarte Dortas-Junior1,2; José Elabras-Filho1
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):425-428
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A anafilaxia é caracterizada como uma reação alérgica sistêmica com risco de vida e importante impacto na qualidade de vida, que pode incluir uma variedade de sinais e sintomas clínicos. Os alimentos mais comuns que causam reações de hipersensibilidade alimentar são leite, ovo, amendoim, nozes, peixe e marisco. Existem poucos relatos de alergia ao milho documentados, particularmente anafilaxia induzida por milho. Além disso, o amido de milho é um excipiente comum em medicamentos, e indivíduos alérgicos ao milho têm um risco aumentado de apresentar reações. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou anafilaxia devido à ingestão de milho e a um medicamento contendo amido de milho como excipiente.
Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade alimentar, efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos, amido.
Allergic contact dermatitis in children with polysensitization - Attention to new allergens and risks associated with childhood adultification
Bruno Emanuel Carvalho Oliveira1; Sergio Duarte Dortas-Junior2; Priscilla Filippo A. M. Santos3
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):413-418
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Relatamos o caso de uma paciente de 6 anos com dermatite de contato alérgica com sensibilização a múltiplos componentes. Foi realizado o teste de contato com bateria padrão, cosméticos e unhas com positividade para bálsamo-do-peru, propilenoglicol, cloreto de cobalto, amerchol L-101, dimetacrilato de etilenoglicol e dimetacrilato de trietilenoglicol. Havia relato do uso de perfumes, bijuterias, produtos para skin care da mãe, apresentava mechas do cabelo coloridas e unhas pintadas com esmalte.A incorporação de tipologias adultizadas ao universo infantil e a pressão estética para o consumo, pelos pacientes pediátricos, de produtos como tinturas e adornos para cabelos, perfumes, cremes, hidratantes e esmaltes de unha contribuem para o aumento da prevalência das dermatites de contato nesta faixa etária.
Descritores: Dermatite de contato alérgica, crianças, alérgenos.
Biologics in allergic diseases - challenges and new directions
Sergio Duarte Dortas-Junior1,2,3; Norma de Paula M. Rubini3,4; Filipe Wanick Sarinho3,5; Aldo José Fernandes Costa3,6; Eduardo Costa Silva3,7; Fabrício Prado Monteiro3,8; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci3,9; Martti Anton Antila3,10; Ekaterini Simões Goudoris11,12; Fabio Chigres Kuschnir13,14; João Negreiros Tebyriça3,15; Nelson Augusto Rosario-Filho3,16
Braz J Allergy Immunol. 2025;9(2):196-215
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O desenvolvimento e a disponibilização do primeiro anticorpo monoclonal para o tratamento da asma, ocorrido há duas décadas, deu início a uma nova era no tratamento das doenças alérgicas. Desde então, novas terapias foram experimentadas com sucesso utilizando-se anticorpos monoclonais direcionados contra as principais citocinas envolvidas nas reações alérgicas tipo 2 ou os seus receptores, possibilitando o controle de diversas desordens imunoalérgicas como asma, dermatite atópica, esofagite eosino-fílica, granulomatose eosinofílica com poliangeíte, rinossinusite crônica com pólipos nasais, síndromes hipereosinofílicas e urticá-ria crônica espontânea. Os avanços científicos, ao mesmo tempo que trazem respostas, levantam novas questões. O presente artigo procura discutir e aprofundar estas questões como, por exemplo, o uso combinado de imunobiológicos, o conceito de remissão clínica, a potencial influência sobre a marcha atópica e as possibilidades terapêuticas que se descortinam com os ensaios clínicos de novos biológicos para as doenças imunoalérgicas.
Descritores: Anticorpos monoclonais, imunoterapia, imunoterapia sublingual, indução de remissão, remissão espontânea.
The role of the ASBAI's Academic League Committee in medical training
Sergio Duarte Dortas-Junior1; Gil Bardini2; Esther Gomes Andrade Figueiredo-da-Silva3; Heloisa de Luca Simoni4; Beatriz Giolo Andrade Santos5; Yasmin Vieira Braida6; João Paulo de Assis7; Evandro Monteiro de Sá Magalhães8
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):183-184
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Patients with chronic rhinosinusitis and serum IgE greater than 1,000 ng/mL have a higher prevalence of allergic bronchopulmonary aspergillosis (ABPA) and nonsteroidal anti-inflammatory drugs exacerbated respiratory disease
Priscila Novaes Ferraiolo1; Nathalia Fernanda da Silva1; Marise da Penha Costa Marques1; Sergio Duarte Dortas-Junior2; Cláudia Maria Valete1,3; Fabiana Chagas da Cruz1
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):428-430
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Allergic fungal rhinosinusitis - case series and literature review
Daniela de Abreu e Silva Martinez1; Priscila Novaes Ferraiolo2; Fabiana Chagas da-Cruz2; Lucas Abreu Arantes2; Maria Luiza Oliva Alonso1; Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sergio Duarte Dortas-Junior1
Braz J Allergy Immunol. 2025;9(2):242-246
Resumo PDF Português
A rinossinusite fúngica alérgica é um subtipo não invasivo de rinossinusite crônica com pólipos nasais com inflamação do tipo 2. É caracterizada por sensibilização a fungos IgE mediada, mucina alérgica e achados característicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética nos seios paranasais. O diagnóstico é classicamente feito usando os critérios de Bent & Kuhn. No entanto, estudos recentes indicaram a falta de especificidade de alguns critérios importantes. O tratamento na maioria das vezes é cirúrgico, e a terapia adjuvante consiste principalmente no uso de esteroides orais e/ou tópicos. O omalizumabe, dupilumabe e mepolizumabe estão atualmente aprovados para o tratamento da rinossinusite crônica com pólipos nasais em geral, mas os ensaios clínicos até o momento com esses produtos biológicos não envolveram pacientes com rinossinusite fúngica alérgica. Descrevemos as principais características dos pacientes diagnosticados com rinossinusite fúngica alérgica de um hospital universitário e revisamos os dados atuais da literatura sobre o tema.
Descritores: Sinusite, sinusite fúngica alérgica, hipersensibilidade respiratória, produtos biológicos.